Em live “Conversas Virtuais”, conselheira do CRQ XVI ressalta cuidados no comércio de alimentos contra o coronavírus

A conselheira do CRQ XVI, Luciana Kimie Savay da Silva, cientista de alimentos, doutora em Química na Agricultura e no Ambiente, e professora do curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal de Mato Grosso, participou na última sexta-feira da 6ª edição do Conversas Virtuais, ação que integra o projeto de extensão da UFMT ‘Ciência, Tecnologia e Sociedade’, e que teve como tema: “Condutas de enfrentamento ao COVID-19 em estabelecimentos alimentícios”.  

Durante pouco mais de duas horas de debate, acompanhada por Marcelo Aparecido Martins, diretor da Nasig Consultoria, Auditoria e Treinamento, Luciana Kimie ressaltou os cuidados que já deviam fazer parte da rotina das empresas que lidam com alimentos, como frigoríficos, supermercados e restaurantes entre outros, e que foram intensificados durante a pandemia. 

 “O que a gente tem hoje, de recomendação da Organização Mundial de Saúde e da Anvisa, com relação à produção de alimentos, nada mais é do que a intensificação das boas práticas de fabricação (BPF) e da Análise de Pontos Críticos de Controle (APCC), que já são obrigatórias. BPF pelo menos é obrigatória para todo tipo de indústria, serviço de alimentação, que produz e comercializa alimentos”, destacou Luciana. 

A correta higienização de alimentos e de EPI’s usados por quem trabalha em contato com eles também foi destaque na conversa. Luciana Kimie explicou que o hipoclorito de sódio (componente da água sanitária) é um importante e acessível agente sanitizante para ser usado em casa para ser usado em legumes, verduras e frutas, mas que é preciso cuidado com o uso. 

“É importante observar no rótulo dessa água sanitária que você vai adquirir algumas questões básicas. Primeiro: se ela é própria para alimentos. Vai estar no rótulo se ela pode higienizar ambientes e alimentos ou só ambiente. Se tem alvejante, por exemplo, você nunca deve usar com alimentos. A concentração, deve ser respeitada o que está no rótulo da embalagem, mas geralmente a gente fala que é uma colher de sopa para um litro de água se ele tem de 2 a 2,5% de cloro ativo”, ressaltou a professora. 

Dicas sobre como dissolver a água sanitária e usar corretamente na higienização em casa estão disponíveis na Cartilha da Água Sanitária, elaborada e divulgada pelo Conselho Federal de Química na internet e você pode baixá-la clicando AQUI (http://cfq.org.br/wp-content/uploads/2020/05/2020-05-04_cartilha-perguntas-e-respostas-CFQ-V2-baixa-2.pdf ). 

O bate-papo completo entre a cientista de alimentos Luciana Kimie e o diretor da Nasig Marcelo Aparecido Martins está disponível aqui (https://www.youtube.com/watch?v=lrZhHlifBgU&t=5547s).  

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *