Em entrevista ao site do Conselho Federal de Química, presidente do CRQ XVI fala sobre transformação de Mato Grosso e do avanço da Química no estado.
A presidente do CRQ XVI, Suzana Aparecida da Silva, é a entrevistada da vez na série de conversas com presidentes de Conselho Regionais realizada pelo Conselho Federal de Química. Na entrevista a presidente fala sobre as transformações que o estado de Mato Grosso vem sofrendo, saindo de um estado produtor e fornecedor de matéria-prima, para um estado que começa a se industrializar e processar o que produz:
“A gente produz, tem uma pecuária bastante promissora, mas por outro lado o Estado passou a contar com inúmeros frigoríficos, curtumes, indústrias de alimentos que acabaram surgindo e isso realizou essa transformação. No caso da agricultura, o mesmo se deu com os grãos, não apenas a soja, mas também o milho, que a gente começou a processar muito fortemente. Há ainda uma crescente indústria sucroalcooleira.”
E, para a presidente, o desafio do CRQ XVI é acompanhar essa transformação.
“Como não tínhamos esse desenvolvimento, o Estado do Mato Grosso fornecia cursos da área da Química mas muito limitados, voltados para Licenciatura e para pesquisa, com bacharelado, técnicos de nível médio. Só pra termos uma ideia, aqui a Universidade Federal de Mato Grosso, que tem 50 anos, está com sua primeira turma de Engenharia Química.”
Assuntos como o enfrentamento da pandemia de Covid-19 pelo setor químico mato-grossense e a Química pós-pandemia também foram abordados. Para conferir a entrevista completa é só acessar o site do CFQ.